sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Sem segurança para viajar

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/foto/0,,11439619,00.jpg


Na última quarta-feira uma colisão entre dois trens em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, provocou a morte de oito pessoas e deixou centenas feridas. No dia 17 de julho a aeronave Airbus A320, vôo JJ 3054 da TAM com 187 pessoas não conseguiu aterrissar na pista do aeroporto de Congonhas em São Paulo, e se chocou com um prédio da TAM , deixando 199 mortos.
Constantemente ficamos sabendo através dos meio de comunicação de acidentes envolvendo ônibus nas estradas de todo o Brasil. É inegável que segurança nos meios de transportes já não temos há muito tempo, mas é inadmissível que os nossos governantes e os responsáveis só fiquem sabendo das más condições, sejam elas, nas estradas, nas pistas dos aeroportos, nos trilhos dos trens quando acontecem acidentes graves e que vidas sejam perdidas.
Não temos mais segurança para viajar, as vezes ficamos com medo de acontecer algo com a gente, já ouvi pessoas dizendo: "sair, viajar, passear pra que? Para morrer? Prefiro ficar na minha casa!".
É visível que as pessoas estão evitando sair de suas casas com medo das conseqüências, o povo estão discrentes de tudo.
Com todos esses índices de acidentes as pessoas estão deixando de conhecer as belezas incomparáveis do nosso Brasil.

Nós realmente estamos sem segurança para viajar!

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O SBT Brasil e suas questões de interesse público

Fonte: http://osbt.files.wordpress.com/2007/04/ft0carlos_cynthia.jpg


Recentemente o SBT Brasil, telejornal apresentado por Carlos Nascimento e Cíntia Benini, lançou uma pergunta, no quadro em que dez telespectadores ligam e dão sua opinião acerca de um tema pré-determinado pela emissora, sobre a pena de morte. Você é a favor ou contra a pena de morte? Não sei o que é mais patético: as caras insossas dos dois apresentadores, as questões trazidas pelo jornal ou as opiniões dos participantes.
Cada pessoa, claro, tem direito a dar suas opiniões, o que não dar para entender é, qual é o objetivo do telejornal em promover "discussões" como esta. Será que esses jornalistas realmente acreditam que a opinião de dez participantes (na maioria das vezes cariocas e paulistas) é suficiente para mapear toda a sociedade brasileira? Ou será que esses jornalistas são espertos o suficiente para fazer com que as pessoas acreditem nisso? Será, também, que essas pessoas não percebem o jogo de interesse que há em perguntas tendenciosas como estas? As vezes me iludo achando que existem seres humanos ingênuos o suficiente para tal questão, mas diante das respostas absurdas à perguntas objetivas como essa me fazem desacreditar na ingenuidade dessas pessoas que gastam seu dinheiro para pagar o custo de uma ligação para o SBT, como se Sílvio Santos precisasse disto para ser considerado um dos homens mais ricos do Brasil.
Não estou dizendo que questões como essa não são importantes, apesar de achar o cúmulo uma discussão sobre pena de morte, mas o que fico questionando é sobre o intuito desse jornal, será que os jornalistas estão querendo fazer do SBT Brasil um telejornal interativo? Acredito que não, afinal apesar de haver uma interação com o público, esse jornal enquanto estiver nesse formato não conseguirá ser interativo, para isso, os participantes devem ter liberdade suficiente para alterar os conteúdos, isso não acontecerá nunca!


sexta-feira, 17 de agosto de 2007

A Rede Globo e suas polêmicas


No último domingo, 12 de agosto, o Fantástico trouxe até nós telespectadores o que Zeca Camargo definiu como um caso polêmico. O empresário Ernie Peckam de 38 anos teve uma infecção que atacou os rins e precisava de um rim novo. Mas a fila para um transplante de rim nos Estados Unidos tem 67 mil pacientes. A polêmica desse caso é que quem foi considerado como doador 100% compatível com o empresário foi um enfermeiro condenado a prisão perpetua por ter confessado o assassinato de 40 pacientes em 16 anos. Porém a doação foi contestada pois nos Estados Unidos a doação de órgãos por presos condenados é proibida.
O enfermeiro Charles Cullen, de 48 anos só pôde doar o rim porque tomou a decisão antes de ser sentenciado.
De acordo com Cláudio Cohen, professor de bioética da Universidade de São Paulo (USP) a pessoa que está presa não perde a capacidade civil. Ela perde alguns direitos, como o direito de ir e vir, de ter passaporte, viajar. Mas não perde o direito sobre seu corpo",
O Fantástico não contente por essa lei ser nos Estados Unidos saiu pelas ruas de São Paulo perguntando às pessoas se elas precisassem de transplante de órgãos se iriam aceitar órgãos de presidiários.
De acordo com o Portal de Oftalmologia do Brasil as pessoas esperam dois anos na fila de espera para transplante de fígado e quatro para rim. De 20 a 30% dos 16 mil pacientes que esperam a realização do transplante morrem na fila esperando por uma doação. Com índices negativos como esses o Fantástico se acha no direito de questionar sobre a aceitação de transplante de órgãos de presos. Com esse discurso os jornalistas da Globo esquecem que presidiários são seres humanos, e que quem precisa de doação de órgãos não têm que escolher de quem receber esses órgãos. Quem precisa não escolhe.
A Rede Globo e essa mania de polemizar o que não é polêmico.